Como encarar o acto sacrílego que transformou o café com o mesmo nome, de um dos maiores templos da sétima arte em Moçambique numa inexpressiva loja de roupas e de pecas de viaturas?
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Apesar de raras as sessões de cinema a que se podem assistir, o cinema Scala quer como memória, quer como tesouro arquitectónico, é um alimento nostálgico do imaginário de uma cidade que ali fez cruzar gerações de cinéfilos e de simples espectadores. Mais do que emblema de um tempo e lugar, e sobretudo de uma paixão colectiva, o cinema SCALA representa hoje, na sua dimensão residual, o declínio de um conceito cultural e civilizacional.