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Atento ao facto de estarmos num mês particularmente relevante para a agenda dos professantes da religião islâmica, eis o meu contributo: (a pedido é claro, de muitos Ilustres e pese embora a minha formação seja na área das ciências jurídicas, e sem qualquer pretensiosismo na área linguista)
Meus Caros, vamos lá aprender a falar a nossa língua vernácula como deve de ser!
1. EU JEJUO
Pelo Amor de Deus, não digam eu faço jejum. Isso não faz sentido absolutamente nenhum! jejuar e o seu acto consubstancia-se num verbo da 1ª conjugação, i.e deverá dizer-se EU JEJUO, TU JEJUAS e por aí fora..
Nem o famoso " hi rojo rakhi ai " do dialecto catchi (memoni) traduzir-se-a para ele fez jejum, outrossim deverá conjugar-se o verbo desta no passado, i.e ELE JEJUOU.
2. A JEJUAR
O Status quo do jejuador é naturalmente conforme ao acto de jejuar.
Permitam-me aqui, uma nota.
Jejum é uma palavra usada para definir de modo algo amplo o decréscimo da dieta alimentar próximo a valores nulos, de modo pré-determinado. Pratica-se em razão de várias crenças, quer sejam estas de ordem política, moral, medicinal e sobretudo religiosa.
No caso dos muçulmanos que comem frugalmente após o pôr-do-sol, estes não estão de jejum, não estão em jejum (isso seria se nada tivessem ingerido), estão sim a jejuar! (Em Nome de Deus, O Misercordiador)
3. Não se abre o jejum, QUEBRA-SE.
O fiel não abre o jejum, não parte o jejum, quebra o jejum!
Portanto de nada nos serve a formula farisaica " Vamos abrir o jejum juntos? "
Prefiram o uso de " Vamos quebrar o jejum conjuntamente! "
Por outro lado e por último também não se fecha o jejum, devendo evitar-se o uso desta forma, abonando sim o início do jejum.
E nada mais nos compete, senão a transmissão da lúcida Mensagem.
(Alcorão Sagrado, Surata YÁ-SIN, vers.17 - 36:17)